sexta-feira, 29 de junho de 2007
Desculpas em meio a felicidades
Mas dando continuação e sem mais desculpas vamos ao post prometido sobre felicidade...
Acho que Tom fala por todos nos... sua bênção
Tristeza não tem fim
Felicidade sim
A felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar
A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho pra fazer
A fantasia de rei ou de pirata ou jardineira
Pra tudo se acabar na quarta feira
A felicidade é como a gota de orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai com uma lágrima de amor
A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Tradição vencida

O primeiro, e principal passo a tomar, é o respeito, ou seja, em vez de idolatrar um transatlântico de trinta metros de altura, ficar mais admirados ainda ao ver uma canoa, pois o transatlântico um dia ficará obsoleto, mas a canoa sempre continuará ali, trazendo o peixe das embarcações maiores e navegando nos rios.
sábado, 14 de abril de 2007
300 - A ode ao fascismo de Frank Miller

Por mais que não diga isso abertamente, Frank Miller agregou, durante anos às histórias em quadrinhos de super-heróis questões de cunho político, ideológico e religioso. Seja em suas primeiras incursões na revista do Demolidor, ou em sua obra definitiva, Sin City, Miller deixa claro em todos os seus trabalhos um grande desprezo por instituições como governo e igreja. Esse tipo de desapego a normas e entidades reguladoras pode parecer, à primeira vista, uma simples rebeldia, uma forma de transgredir os valores da sociedade, coisa que os mestres como Miller fazem como ninguém.
Alguns poderiam baseados nas alegações acima, chamar Miller de anarquista, mas estariam cometendo um grande engano. O autor não defende ideais anárquicos (que, na etimologia da palavra grega, significa ausência de governador) mas sim uma forma, algumas vezes sutil e outras nem tanto, de nacionalismo exagerado. Também conhecido como fascismo.
Segundo a enciclopédia amiga de todas as horas, a Wikipédia, o fascismo é: coletivista, procura mobilizar as massas com propaganda vulgar e violência escandalosa (Opinião do editor). Se opõe ao liberalismo clássico e o conservadorismo. O líder fascista é um ator exagerado, no qual são depositadas todas as esperanças de forma messiânica. O fascismo surge em tempos de grande stress, quando a fórmula democrática moderna falha. Aqueles que desejam promover o sectarismo são o sustentáculo fascista.
Qualquer semelhança com o rei espartano Leônidas, não é mera coincidência. O líder bélico de Esparta em nenhum momento deixa dúvidas a respeito da superioridade de sua cidade-estado sobre o resto do mundo, bem como de seu desprezo aos líderes religiosos. A guerra é a marca registrada e a profissão desse povo, que se especializou em defender seu território, visto por conquistadores asiáticos como porta de entrada para a Europa.
Uma seqüência é marcante no segundo dos cinco volumes da mini-série, quando Leônidas visita os éforos. Estes “homens” são os sacerdotes de Esparta, os guardiões dos antigos deuses, e mesmo decisões primordiais para o destino do país devem passar pelo crivo destes anciões. Miller retrata estes religiosos como criaturas grotescas, mundanas e totalmente corruptas. Em poucas páginas, o autor destila seu veneno sobre as instituições religiosas, que maquiam-se de santidade para obter benefícios bastante questionáveis, como dinheiro, status e sexo. É impossível não pensar que esta é a visão que Miller tem da religião organizada: um bando de homens sujos e imprestáveis que se aproveitam da fé alheia para tornar suas vidas cheias de riqueza e luxúria. A caracterização deformada dos personagens reflete a podridão interior das organizações religiosas, principalmente a igreja católica que, quando não promoveu, foi conivente com muitas guerras, a fim de perpetuar seu poder junto às massas.
O Rei-Deus Xerxes também pode ser encarado como uma representação da igreja, que submete “escravos” para aumentar seus domínios e seu poder. O domínio do mundo é o objetivo deste “Deus”, que na verdade não passa de um homem megalomaníaco, coberto de ouro e soberba. É difícil não notar aqui, uma nova crítica ao vaticano, com seus ornamentos dourados, que têm por objetivo justamente mostrar ao homem sua insignificância diante de tanta grandeza.
O objetivo de Leônidas em sua campanha suicida nada mais é do que mostrar aos persas que seu líder, auto-proclamado Deus, pode sangrar. Ao jogar sua derradeira lança, o rei espartano não mata mas consegue, com seu sacrifício, mostrar a todos que o divino não existe. Apenas o poder do homem, a força de vontade, a união do povo, a força do conjunto, representada pelo exército impenetrável e a organização militar espartana, é capaz de alcançar grandes objetivos.
A presença de um grande líder que é capaz de sacrificar tudo por sua nação e por seu povo, o Estado que é mais importante do que tudo e a morte da religião, pois esta nada mais faz do que enfraquecer o povo são os principais pontos que Miller nos apresenta, e que representam, claramente, ideais fascistas. E não é a primeira vez que o escritor traz à tona este tipo de visão política. Em Batman – O Cavaleiro das Trevas, o autor mostra o homem-morcego como o líder político de uma revolução que tem por objetivo derrubar uma fachada de liberdade em um país totalitarista, os Estados Unidos de um futuro próximo. Assim como o rei espartano, Batman trata seus soldados como “crianças”, mas em nenhum momento se arrepende de usá-los para alcançar aquilo que julga ser um objetivo maior: a liberdade. Quando nos mostra a derradeira luta entre Superman e Batman, Miller novamente nos confronta com o embate entre o homem e o divino. O kryptoniano, tratado como um deus entre os homens, acaba levando uma surra do mortal vestido de morcego, que utiliza apenas inteligência, táticas de guerrilha e, claro, um pouco de kryptonita.
O “líder fascista” de Frank Miller, seja ele Batman ou Leônidas não mata os falsos deuses, mas os utiliza como exemplo, provando que são tão humanos quanto eu e você, cheios de defeitos e imperfeições. Ao contrário disto, eles mesmos se colocam em sacrifício, tornando-se assim mártires e provando a seu povo que qualquer esforço é válido quando o que está em jogo é a integridade da nação.
Do início ao fim, 300 nos traz uma história de honra e glória, mas principalmente de quebra de valores. Somos apresentados a uma sociedade guerreira, praticamente primitiva, mas que mantém sua conduta e seus ideais inabaláveis, apesar de serem cercados por instituições falidas e inescrupulosas. Por outro lado, os persas, considerados um povo à frente de seu tempo, demonstram submissão diante de um poder religioso que os torna medíocres. Os espartanos, ao ignorar seus sacerdotes e seguir uma orientação de retidão e valorização de seus ideais merecem, no mínimo, nosso respeito. Miller nos mostra em 300 que a grande força da humanidade não se encontra na religião e sim no povo, que os espartanos aprendiam a defender com a própria vida, durante anos de árduo treinamento.
Particularmente me irrita um pouco notar que somos, hoje em dia, muito mais persas do que espartanos. Nos devotamos a “deuses” pré-fabricados pela mídia, nos deixamos escravizar por sistemas de idéias que nos são vendidos de forma pasteurizada, mas pouco nos importamos com aqueles que estão a nosso lado, na linha de frente. É hora de levantar nossos escudos contra os discursos prontos que provém de nossos meios de comunicação. Da coxa ao pescoço, mas não descuidando da cabeça.
Um abraço!
Marton Santos
Link download - Cavaleiro das Trevas
Senha: reverso
Créditos: Rapadura Açucarada
Este texto de Marton Santos eu tirei do blog Sedentário & Hiperativo, achei MUITO bom e decidi colocar aqui também para todos
segunda-feira, 9 de abril de 2007
O gigante vencido

O primeiro a escalar foi Sandro, do qual só foi até a metade da pedra e voltou por falta de folego, hihihi, mas realmente é preciso ter um bom preparo físico para subir, em seguida foram Gustavo e Rodrigo e por último foi eu, realmente escalada é algo apaixonante, é como se você conceguice vencer algo realmente MUITO maior do que você.
A volta foi ainda mais emocionante, pelo fato do sol ter baixado e nós termos atravessado a mata fechada no breu total e após todos termos chegado a rua, eu, que foi o último a sair, olhei para tráz, e vi o gigante vencido, mais uma dungeon superada, mais uma campanha vencida, mais uma história para contar aqui.
sexta-feira, 6 de abril de 2007
Do gosto aos HQ
Fiquei um tempo sem postar aqui pelo fato dos compromissos serem mais abundantes do que as horas na frente do pc, mas agora que tenho um tempinho to revitalizando isso aqui, para

Apos ler o cavaleiro das trevas 2, a terceira HQ que leio do Frank Miller, percebo que as continuações, sejam em qual area for, nunca saem melhor do que a primeira, tem q ser muito bom pra que seja melhor, Ford Coppola foi um desses felizes ao dirigir o poderoso chefao 2, da qual foi a unica


sexta-feira, 30 de março de 2007
300 no 30 do 3

E lembrando...
THIS IS SPARTAAAAA!!!!
quinta-feira, 29 de março de 2007
Do clima.... Do dia-a-dia.... Da faculdade....


quarta-feira, 28 de março de 2007
Os 300 de Esparta

Filme:
CD1
CD2
Legenda
HQ - Os 5 volumes de 300
Use CDisplay para ler
terça-feira, 27 de março de 2007
Sobre o último sabado
Sábado, 24/03/2007, 12:30h pm: Após uma viajem maravilhosa, algumas horas no aeroporto de Congonhas, e 20 min de taxi, chegamos ao hotel Mercury, apresentamos nossas reservas e subimos para os quartos. A recepção do hotel era de uma decoração singela e sem muitos adereços (fala séééério....). Marcamos 12:30
Sábado, 24/03/2007, 04:30h pm: Nos encontramos no hall de entrada para partimos pelas perigosas e traiçoeiras dungeons de SP em busca do monumental Estádio do Morumbi, resolvemos pegar um taxi... Chegando lá ficamos boquiabertos com a colossal fila que já tinha se formado, alcançando incríveis proporções kilométricas. Andamos por alguns minutos até o final da fila, passando por milhares de pessoas, todas ostentando o brasão indispensável do prisma no peito, e após uma hora de fila e outras três na arquibancada... Começa o magnífico e indescritível show de Roger Waters com a música In the Flash, 45 mil pessoas em minha volta completamente alucinadas colocando os pulmões a tona, eu chorando feito criança, e o sonho de uma vida sendo realizado.... Honestamente não adianta falar muito sobre o show, posso citar aqui cada detalhe, nunca chegaria nem aos pés de como realmente foi, só quem esteve lá para entender o que estou dizendo, com certeza nunca irá acontecer, ou se acontecer irá demorar muito, algo á altura da magnitude que foi essas 3 horas de puro Pink Floyd.