terça-feira, 29 de abril de 2008
Futura biblioteca...
Sul: a fantástica viagem do Endurence - Este é um dos meus xodós na prateleira, é o diário de bordo de uma das mais incríveis viagens já feitas por um homem. A corrida mundial para alcançar o polo sul estava ganha, mas Sir Ernest Shackleton ainda tinha uma meta, atravessar, de ponta a ponta, o continente austral, passando pelo polo sul geográfico. O inglês, acompanhado por 27 homens e vários cães saiu com o navio Endurence com destino a Antartica em 1914.
Ao se aproximar somente alguns kilometros da costa o navio fica preso em meio aos flooes, e sem poder se libertar, deriva por milhares de kilometros, atravessando todo mar do wendell.
Após um ano sem pissar em terra firme eles chegam a ilha elefante, e de lah partem com um bote de pouco menos de 6m a caminho da georgia do sul, passam 11 dias em meio a ondas de 40 pés, e milagrosamente conceguem chegar a ilha, onde havia uma base baleeira.
Como se mais de 2 anos não foce punimento o suficiente, eles atracaram no lado oposto da ilha de onde ficava a base, tendo então que atravessar a pé toda a sua cordilheira, algo nunca alcançado até então. e só em 1917 conceguem todos retornarem com vida, eu disse TODOS COM VIDA!! Sir Ernest Shackleton, meu heroi...
Acho que me animei na citação do livro, pois nem fiz a crítica ainda, heheh, sendo um livro editado direto do diario de bordo do endurence pelo prorpio shackleton, fica um livro meio massante, ou seja, só quem é apaixonado pela corrida austral, algo deixado meio de lado pois aconteceu no mesmo período da primeira grande guerra, concegue ter animo para o ler inteiro.
Quando Nietzsche Chorou, Irvin Yalom - Eu particularmente adoro livros de ficção que interagem com fatos ou personagens reais. Este é uma das obras primas desse estilo, esse grande escritor conceguiu fazer a façanha de desifrar as mentes mais loucas do final do século 19. Chegando ao ponto de interagir personagens que nunca se conheceram, mas que seria uma esperiencia emocionante, como Nietzsche com Breuer por exemplo.
o livro todo é praticamente um grande diálogo, passado principalmente dentro de comodos, mas como grandes dialogos bem feitos ficam as vezes bem mais emocionantes que livros de ação, como por exemplo Eu sei que vou te amar, de arnaldo jabor, que são quase duas horas de filme passadas dentro de uma sala com o diálogo de um casal, parece massante, mas não se concegue piscar.
Drácula, Bram Stoker - sem dúvida nenhuma um clássico, um maravilhoso livro que nos prende até a metade, sim, pois infelizmente o livro faz uma linha descendente. começando com os grandes relatos de Jonathan Harker no castélo de Drácula, e terminando de forma um tanto patética.
mas não deixa de ser um livro incrível, já que todo ele são trechos de dicionários dos personagens principais, dando um tempero de realidade como nunca havia visto antes.
Bernard Cornwell - por ter lido mais de 5 livros deste autor, prefiro falar dele próprio, já que não concigo encontrar um preferido.
um mestre na arte de mesclar realidade com ficção, cornwell faz de grandes lendas e batalhas inesquecíveis da historia mundial ser vista de um novo plano, de dentro dela! os livros dele sempre tem um personagem principal, normalmente um guerreiro ou soldado, que se mistura a grandes guerras como em A Busca do Graal, onde um arqueiro é obrigado a uma missão prometida ao pai no leito de morte em meio a guerra dos cem anos. ou ainda como Richard Sharpe e suas aventuras em meio a campanha inglesa na India.
Enfim, meu tipo de leitura preferida, com enredos medievais.
Parati: entre dois polos, Amyr Klink - Depois dos épicos medievais, meus livros preferidos são grandes viagens ou espedições, principalmente quando se trata da junção veleiro + altas latitudes. e dentre todos os autores Amyr Klink é meu preferido, e ainda além, de todos os seus livros, o melhor é "entre dois polos".
uma narração fantástica dos 22 meses que ele passou navegando sozinho, do qual 13 messes foi preso no gelo da antártica, e não satisfeito, indo até o ártico, subindo o infindável atlantico de ponta a ponta.
mas tambem nao posso deixar de citar outras obras dele, como mar sem fim, onde ele foi o primeiro a conceguir fazer a menor volta ao mundo, sozinho, em volta da antartica. ou ainda em cem dias entre céu e mar, onde ele atravessa o atlantico, da africa ao brasil, tendo como unico propulsor os braços, ou seja, a remo!
Acho que já está bom... qualquer dia desses eu faço mais uma lista, talvez com os que pretendo comprar na semana que vem, hehehe
sábado, 26 de abril de 2008
Mar Sem Fim - página 77
Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos , e não simplisente como é ou pode ser; que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplismente ir ver.
Não há como admirar um homem - Cousteau, ao comentar o sucesso do seu primeiro grande filme: "Não adianta, não serve para nada, é preciso ir ver". É preciso ir toca-lo.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
I Ching - Capítulo 24
E a sétima trará o retorno
O sete é o número da jovem luz
Ele se forma quando a escuridão é acrescida de um
A mudança retorna
A ação traz boa sorte
Pôr-do-sol
O tempo está com o mês do solstício de inverno
Quando a mudança estiver para acontecer
Trovão na Terra, o rumo para o Céu
As coisas não podem ser destruídas de uma vez por todas
A mudança retorna
A ação traz boa sorte
Pôr-do-sol, nascer do sol
Todo movimento é efetuado em seis etapas
E a sétima trará o retorno
O sete é o número da jovem luz
E se forma quando a escuridão é acrescida de um
Pôr-do-sol, nascer do sol
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Filmes da semana
Silverado - o que dizer de um bom filme... para os entendidos, direi que este vale uma aventura de rpg. um surpreendente roteiro, cativante, introduzindo com a história pessoal de cada um dos personagens principais, desenvolvendo atravéz de como eles se encontram e formam uma amizade de favores nobres, e concluindo, é claro, como todo filme west, com um duelo de pistoleiros, mas que duelo! além de deixar um gostinho que nos faz sentir vontade de nascer naquela época, onde a Winchester ’73 era a lei!
sábado, 19 de abril de 2008
Destruição
Existe o destruição, homem sábio, não é um deus, mas enquanto a humanidade existir ele sempre andará em nosso meio. Rege sua função com inteligência, para que haja o novo, deve-se destruir o velho, assim, o destruição não é somente desastre, mas também criação, então talvez o que chamamos de desastre no ocidente seja Shiva no oriente, a deusa da destruição e da criação, uma não existe sem a outra, então as duas são uma só.
Elas são consecutivas, assim como diria um antigo poeta “só da guerra vem à paz, e na paz, prepare-se para a guerra”. Mas não confunda criação e destruição com nascimento e morte, pois a morte, assim como o nascimento, é uma dádiva divina e não destruição, pois uma não existe sem a outra, então as duas são uma só, e essa junção entre nascimento e morte chamamos de vida.
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Transição
O que você deixou pra traz é um passado que agora é mínimo comparado ao seu presente, algo que vai deixar saudades e lembranças, mas que nunca ira voltar, alem de se conformar com isso, todos preferimos assim.
A evolução é natural, algo divino, imprescindível e irremediável, mas isso para os que se mudam, não existe evolução para aqueles cravados no lugar a todo custo, pensando que aquele metro quadrado no qual se encontra é o mundo a sua volta, a evolução esta na mudança, e no erro, não é certo que qualquer mudança trará mil maravilhas, o erro é o caminho para o acerto, e assim nos todos evoluímos, até um dia chegarmos a um ponto em que ninguém mais pode nos reprovar.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Nostalgia
Isso reforça cada vez mais minha ideia que não existe futuro sem o passado, ehehe, meio óbvio né, quero dizer que o tempo, as transformações, são uma espiral, não um circulo de repetições, mas uma espiral, da qual tudo que é inventado de novo não passa de uma alusão daquilo que já existiu um dia.
A moda por exemplo, aquilo que está em evidencia, não passa de uma transformação de algo que já foi inventado em tempos passados, assim chego a conclusão de que, sem estudarmos a história do qual fez algo chegar a tal ponto, nunca poderemos inova-lo. assim é com nossas vidas, não á inovação sem o conhecimento do passado. obtendo a sabedoria do passado, entendemos o ritmo que dança a linha do tempo, e podendo dançar junto dela, no mesmo compasso, estamos livres de preocupações e nervosismos, livres para voar pela colorida vida.
Encontrem o Juan =D
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Mais uma noite ganha!
O negócio é o seguinte... eu vi Júpiter, SIM, ele existe!
Minha ultima aquisição foi um telescópio 900mmx60mm refractário, mais básico impossível, mas lindo! Então desde Fevereiro ganho algumas noites observando os astros, perdendo o fôlego com algumas observações, e aprendendo muito sobre nosso universo, não sobre sua infinita dimensão ou sobre suas forças divinas, mas sim sobre seu feeling e, acima de tudo, que ele existe!
Sim, pois números são terríveis agentes que deturpam nosso conhecimento, que não nos dão a verdadeira noção dos fatos, da coisa como ela é. Exemplo: a passeata dos 100 mil, realizada no rio de Janeiro em 1968, os números desse evento significam algo perto do que realmente foi? NUNCA. Roger Waters Live in Morumbi no dia 24 de Março de 2007, dizer que 45 mil pessoas estiveram vibrando ao som de pink floyd significa algo perto do que realmente foi? JAMAIS.
Não cheguei a tirar uma foto, mas essa imagem chega perto do que eu vi pela lente, ver ele pessoalmente foi incrivel.
E da mesma forma que Júpiter me surpreendeu, fiquei pasmo ao ver Saturno e seus anéis, o cruzeiro do sul e seu sistema binário, Marte é sem graça...
Enfim... astronômia amadora é fascinante!
agora vou dormir que amanhã é escalada!!